Sofisticação e elegância instantânea.

 Hiper charmosa, a pantalona continua sendo desfilada nas passarelas e ruas 
pelo mundo todo. Apesar de termos visto um pouco menos dela nas semanas 
de moda, essa calça mais ampla é um coringa no armário de qualquer mulher. 
A pantalona, se usada com os elementos certos, é uma peça que pode ser 
usada no cotidiano ou em ocasiões mais formais como jantares, reuniões, etc.
Elas são chiques e dão um ar refinado a qualquer look. Uma ótima opção para 
quem não é o maior fã de usar saia ou vestido longo.

Como com qualquer outra peça é preciso ter bom senso na hora da produção 
de um look, então seguem aí algumas dicas para não cometer nenhum gafe 
com a pantalona:
- não é necessariamente uma regra, mas prefira peças mais justinhas e secas 
na parte de cima, equilibrando com o excesso de tecido na parte inferior
- nos pés escolha saltos mais altos, mesmo que a barra da calça seja longa e 
esconda os sapatos; o salto alto torna o look mais elegante, e ainda deixa 
você mais alongada
- aposte em bolsas pequenas na composição do 
look com pantalonas para evitar exageros
- quanto mais fluida a pantalona mais chique ela fica
- fica a dica para as baixinhas: optem pela calça de cintura alta e abuse do salto alto. 
- mulheres com corpos no formato de triângulo devem evitar as calças pantalonas

A mais nova it-girl Olivia Palermo usa e abusa de calças pantalonas. Não por acaso 
ela é constantemente citada por seus looks chiquérrimos. Ela gosta de combinar 

blusas mais folgadas com suas calças largas, que é um look mais adequada para 

mulheres bem magras. Já nós, meros mortais, devemos associar as pantalonas 

a blusas mais justinhas e sem muitos detalhes. 

 

 











Elas voltaram ainda mais charmosa nessa temporada de inverno 2011 e continuarão 
fortes no verão 2012. Para nós brasileiras, que somos adeptas aos comprimentos 
"mini", acredito que deve ter muita gente com pé atrás em relação à calça fluida. 
Mas a pantalona é uma peça clássica, que assume sofisticação e elegância
instantâneas, trazendo ainda um ar de sensualidade implícita. 
Afinal, esconder também é muito bom!

ilustra: Luiza Pannunzio 
texto: Nat Hanss

Uma padronagem clássica para o frio.

Um eterno clássico no guarda-roupa invernal, o xadrez entra nessa 
temporada estampando principalmente os vestidos, acrescentando 
à estação muito mais elegância do que seu habitual. O legal dessa 
estampa no inverno é que temos muito mais opções do que apenas 
a camisa (oh, velha companheira). Desde camisas, casacos, saias,
shorts, até vestidos, lenços e meias - os estilistas continuam apos-
tando nessa estampa querida do frio nas suas coleções de inverno. 
A estação pede padrões de xadrez maiores, mas as fashionistas não 
rejeitam os menores que surgiram em menor intensidade.

Existem várias opções de xadrez para compor um look bem único. 
Entre estes temos o Argyle, que caracteriza-se por losangos justa-
postos e sobrepostos por linhas finas. É mais utilizado com malharias 
mais pesadas. O Buffalo, um formato mais simples da estampa tem 
sido mais abordado nas últimas coleções, onde aborda tecidos pesados 
e modelagem mais estruturada. O padrão também faz menção ao estilo 
grunge da década de 90, geralmente é confeccionado com cores 
sóbrias, com exceção do vermelho.

Uma ótima aposta para essas estampas são os vestidos curtos que 
possibilitam maior combinação com meias, casacos ou até mesmo 
calças. Outro aspecto relevante dos vestidos xadrez da temporada 
é o foco nas mangas e golas, que há algum tempo vêm sendo explorado 
com a influência seventies, que resulta em detalhes como os abotoa-
mentos frontais, as golas mais fechadas e as com aspecto de camisa. 
A cintura permanece bem marcada, mantendo sempre bem desenhada 
a delicadeza da silhueta feminina, ainda que a parte inferior dos vestidos 
apresenta-se menos rodada.

Como sempre, o bom senso é essencial e vale observar as cores 
presentes no xadrez escolhido, para utilizar as mesmas no restante 

da produção e assim montar um look mais coerente.

(alguns looks de coleções para inverno 2011)


O nosso amado xadrez faz sucesso em mais um inverno, e mostra um 
estilo mais urbano e despojado sem deixar de lado nenhum pingo de 
elegância. Nessa estação, desfile todas as padronagens lindas que 
conseguir para dar mais cor e vida a esse frio devastador!


ilustra: Luiza Pannunzio
texto: Nat Hanss

Encompridando as camisas e as silhuetas.

Os tops alongaram-se e roubaram o lugar dos vestidos neste inverno. 

A ressuscitação dessa peça maravilhosa, propõe uma silhueta tinindo 

de nova, combinando-as principalmente com calças ajustadas. Numa

estação forte em alfaiataria e escassa em vestidos, a maneira de usar 

a túnica é apostando a numa composição com uma bela calça, ainda 

que saias no joelho sejam bem-vindas.
“O look túnica e calça chega para mudar as regras do jogo, trazendo 

uma concepção de elegância muito contemporânea. O desfile do próximo inverno da Balenciaga, baseado nessa proporção, é daqueles 

que fazem as mulheres reavaliarem seu jeito de vestir”, escreveu a 

editora da Vogue americana Sarah Mower no site da revista.

Existem alguns caminhos que ajudam a explicar o atual resgate desta 

peça, que se confirma como o supremo dos desejos da estação. Um 

deles é baseado nas tendências em alta. “A túnica sintetiza preceitos 

dos dois movimentos que mais influenciam a moda hoje: o retrô dos anos 60 e 70 e o minimalismo”, afirma Vilislava Petrova, editora de 

tendências do birô WGSN de Nova York.
Proporção é uma palavra-chave. Afinal, blusa alongada e calça curta 

podem resultar numa catástrofe visual caso a “usuária” não possui o  

physique ideal. “Crie uma linha alongada com top e bottom de mesma 

cor, salto alto e um decote ou manga que chame a atenção para a parte de cima”, ensina a consultora de imagem Ilana Berenholc.

 











(alguns exemplos de túnica que foram apresentados nas passarelas)

Atualmente a moda segue num revival das décadas de 60 e 70 e muitos 

estilistas, em suas últimas coleções, resgataram as belas túnicas, que 

dessa vez abrem o leque e indicam novas combinações para a peça. Vale ficar de olho!

Ilustra: Luiza Pannunzio

Masculinidade aos pés para dar passos firmes.

O maravilhoso oxford é o sapato mais masculino de todos (pelo menos

dos que tem versão feminina), o que nos causa aquela travada na hora de 

usar. Mas não hesite, é justamente por isso ele é tão legal! As estilosas 

que optam pelo oxford precisa entender que essa é uma peça roubada do 

guarda-roupa masculino, e portanto, é natural que ela tenha trazido alguns 

problemas de lá, mas nada que algumas doses cavalares de feminilidade 

não resolvam.

Para desfilar seu oxford sem parecer menino, é preciso delicadeza e bom 

senso feminino no restante do look. O caminho certo para isso é abusar 

de tudo que é só nosso, sem divisão com o outro sexo, como babados, 

cores pastéis, fofurinhas, decotes, saias e vestidos. Se for usar o sapatinho

com calça, o ideal é encontrar um modelo mais skinny, que afunila nos 

tornozelos ou mesmo um modelito mais curto. Quando a gente usa o oxford 

com calça reta, barra tapando o começo do sapato e boca mais aberta, o 

resultado será sempre bem masculino, independentemente da parte de cima.

O fato da gáspea desse calçado amado ser alta faz com que ele achatada a 

silhueta, mas nem por isso você deve desistir dele! Qualquer combinação legal 

entre tons do mesmo valor, da mesma intensidade, vai ficar impecável e rebater 

esse efeito indesejado. Combinando a cor do sapato com a cor da parte de 

baixo vale para qualquer peça que cubra as pernas e chegue juntinho do sapato, 

como calça comprida, meia-calça, etc. Já quando for usar o oxford com peças 

de comprimento mini, a fórmula menos achatadora é escolher um sapato de cor 

próxima ao tom da pele.

Lindo, confortável e sem o salto que nos mata ao longo do dia,  o oxford é a 

opção perfeita para o frio que vem nós arrepiando, esquentando o visual e a dona 

do dito cujo. Um oxford bem escolhido é seu melhor aliado em toda ocasião, 

deixando todo visual absurdamente arrumado e elegante!

texto: Nat Hanss

ilustra: Luiza Pannunzio

Tirando o chapéu ao casamento real.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sexta-feira passada, dia 29 de abril, foi a data mais esperada dos 

últimos tempos na Grã Bretanha. Realezas e celebridades se uniram 

num desfile acirrado de desbundes na cerimônia da côrte inglesa.

O chapeu sempre foi um acessório indispensável nos casamentos 

britânicos. Estes aparecem em duas versões bem distintas, o casquete 

e o com abas. O casquete é um modelo cujo efeito é mais decorativo 

do que protetor, pois é pequeno e bem enfeitado. Já os chapéus com 

abas escondem mais o rosto e ainda podem proteger de raios solares. 

Para um efeito mega elegante, as mulheres combinam a cor do chapéu 

com sua roupa.

A regra do acessório ao topo da cabeça sempre foi “quanto mais exótico 

o modelito, melhor”, mas para tudo na vida temos que impor limites. 

A princsa Eugenie de York junto à sua irmã, a princesa Beatrice de York, 

optaram por peças extravagantes à moda Lady Gaga que não foram 

muito bem vistas pelos olhos críticos dos fashionistas. Selecionei algumas 

fotos das piores escolhas das convidadas do casamento real. Alguém 

precisa oferecer uma consultoria de moda à elas!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por outro lado, na ilha inglesa existem muitas mulheres chiquérrimas que 

fizeram jus à ocasião. Sophie Winkleman, Charlene Wittstock e a própria 

rainha Elizabeth II foram algumas das mais sensatas e estilosas na hora 

da escolha de seus chapéus!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O casamento do século do príncipe encantado e seu plebeia deslumbrante 

mereceu mesmo toda elegância possível, mas infelizmente tiveram muitas

que competiram pelo título de palhaça da côrte!

 

 

texto: Nat Hanss

ilustra: Luiza Pannunzio

Soltando o lado selvagem.

Uma tendência clássica que vive entrando e saíndo das nossas vidas é 

a luxuosa estampa animal. E acredite, ela está de volta para nos enfeitar 

no inverno!

Um hit infalível nas passarelas mundiais e um querido das fashionistas, 

essas estampas animais têm uma cara de glamour. Mesmo em peças 

super simples como cardigãs ou blusinhas, são responsáveis por levantar 

o visual mais simples. As peças selvagens valem tanto para as produções 

noturnas quanto o casual do dia-a-dia.
As estampas de animais aparecem mais alegres e modernas. Além das 

estampas tradicionais, elas também aparecem em versões com cores 

fortes como o azul, pink, roxo, verde, vermelho, laranja, e ainda escala 

de cinza. 


Esses animal prints são frequentemente associadas ao maximalismo, 

à exuberância e, por vezes, a um certo exagero. Um bom senso vai muito 

longe na composição de um look! Lá vão algumas dicas para arrasar no

visual:
- Combine as peças estampadas com cores neutras como o nude, bege, 

ou cinza. O preto, como sempre, é infalível!
- Não use a estampa em partes do corpo para quais não quer chamar 

atenção! As imitações animais cativam o olhar, então use sempre 
discretamente.
- Use acessórios simples, e deixe que a estampa animal fale por si, ela já 

é suficiemtemente chamativa.


Quem ainda tem um certo receio de se estampar pode apostar nos 
acessórios como sapatos, bolsas, lenços e echarpes. Elas são perfeitas 
para completar o visual e ficar sempre por dentro da moda.

A estampa é um clássico muito querido, então não tenha medo de soltar o 

lado selvagem. Onça, zebra, leopardo, girafa, vale tudo!

texto: Nat Hanss

ilustra: Luiza Pannunzio

Guardando no coração o que é seu (ou pelo menos, perto dele)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nessa última temporada internacional de desfiles, uma nova maneira de 

segurar as bolsas chamou muita atenção nas passarelas. Em Milão a 

Prada apresentou suas modelos grudando suas bolsas clutches e totes 

nos corpos, como se elas as estivessem protegendo. Na capital francesa, 

a Miu Miu e a Celine mostraram uma maneira de carregar o acessório 

pelo seu fundo. A Louis Vuitton, optou por dispensar completamente as 

alças, deixando as modelos desfilarem com as mãos presas às bolsas 

por pulseiras-algemas atrás do corpo.

Sair abraçando sua bolsa perto do peito ou segurando-a com as mãos 

pelas costas, vai mostrar que você é fashionista ligada nas últimas 

tendências. Mas não só isso.. pode dizer muito sobre você! O site da 

Vogue América convidou a doutora em liguagem corporal, Lillian Glass, 

para fazer uma analise sobre cada maneira de carregar o acessório 

e o quer dizer:

Na apresentação da Prada, as mulheres parecem estar muito ligadas 

às bolsas pois “bolsas não são mais só acessórios, mas parte vitais 

das nossas vidas! Você a quer perto porque a sua existência está lá 

dentro, então é como se você estivesse protegendo a sua vida”, 

explica a especialista.
Sobre a Louis Vuitton, que mostrou suas modelos carregando as bolsas 

como se estivessem algemadas com as mão para trás, Lillian diz que 

“segurar a bolsa atrás do corpo pode ser um statement de moda, mas 

também mostra auto-confiança. Quando você coloca seus braços para 

trás, diz que não tem nada a esconder”. Além disso, nesse contexto a 

bolsa aparece soberana, sem competir com o resto da roupa.

No desfile da Céline, onde as bolsas eram carregadas pelo fundo, como 

uma sacola de supermercado muito pesada, Glass disse que ela vê isso 

como respresentativa da atualidade em que as mulheres estão 

encarregadas de muitas coisas. É como se ela tivesse um escritório 

virtual na bolsa e as alças fazem tudo parecer mais pesado, então esse 

novo jeito de carregar a bolsa passa a ser mais prático e fácil.

 

E você, como carrega o seu acessório vital? Seja como for, seja sempre 

confiante, bem prática e sobretudo, elegante!

texto: Nat Hanss

ilustra: Luiza Pannunzio